Pela primeira vez realizei palestras, mais uma aula aberta, em solo baiano. Foi durante o “Ciclo de estudos sobre o Antigo Egito: perspectivas para a Arqueologia”, que ocorreu na Universidade Federal do Oeste da Bahia nos dias 5, 6 e 8 de julho (2016). Fiz o máximo possível para mostrar alguns momentos no Snapchat e no Instagram, mas claro que eu não poderia deixar de comentar aqui 🙂. Também comentei acerca do evento em um vlog no canal do Arqueologia Egípcia. Caso queira conferir:
Bom, parti de Aracaju na madrugada do dia 04/07 e depois de passar uma vida no Aeroporto de Salvador embarquei para Barreias no horário da tarde em um avião de hélice 😀 Sempre quis ver um de perto (aiai destino, e quando poderei viajar de helicóptero agora hem? Tá demorando!).
Cheguei no finalzinho da tarde. Quem me recebeu foi a Fernanda Libório, que além de minha amiga também é arqueóloga e professora da UFOB. O Aeroporto de Barreiras é pequeno, mas oferece todos os serviços mais necessários. Infelizmente não o fotografei (Mals aê). E depois de um merecido banho fui para um restaurante de comida chinesa muito lindo, o Porta do Sol (só o mostrei no Snapchat; estava tão cansada que nem tive cabeça para fotografar algo).
Pista de pouso do Aeroporto de Barreiras.
As atividades do evento começaram no dia seguinte, mas antes de ir para a UFOB fui conhecer um pouquinho (beeem pouquinho mesmo) Barreiras e me deparei com uma réplica da Estátua da Liberdade. 🗽 Depois deste breve passeio parti para a Universidade.
Já na UFOB eu estava no auditório conversando com algumas pessoas quando me chamaram para ver a fila de inscrições. Levei um senhor susto: ela estava enorme! A palestra ia começar as 19h30 e eu imaginava que daria pouca gente por conta do horário, mas foi o contrário. Isso só me fez pensar “Ah nossa! Espero não decepcionar esta gente toda.” Entretanto, foi tudo bem. Não fui expulsa a chutes, ninguém me vaiou ou nada. Muitas perguntas feitas no final e alguns dos professores também estavam lá presentes e contribuindo.
O público entrando/esperando o início da palestra.
Para finalizar a noite jantei no Original Burguer.
No dia seguinte fui em uma lojinha de artesanatos. Eu estava louca de vontade de comprar uma carranca enorme (tipo enorme mesmo!!). Sempre quis uma desde criança, mas além de caras não sei bem como eu ia levar uma no avião… Para quem não sabe o que é uma carranca: é uma espécie de totem típico das comunidades das margens do São Francisco. Ela é utilizada para afastar os maus espíritos. Infelizmente é um objeto bastante hostilizado por algumas pessoas que o acusam de ser demoníaco. Gente! A cultura é plural! Deixem as carranquinhas em paz.
Foi nesse dia que ocorreu a aula aberta para discutir o meu texto “Gênero Invisível? Como a Arqueologia tem minimizado a participação histórica das mulheres egípcias durante a Antiguidade faraônica”. Nessa atividade dividi o microfone com o professor Bruno Casseb Pessoti e contamos com a participação maciça dos alunos (e não estou exagerando).
Foto: Luis Felipe Santos. 2016.
A quinta-feira foi livre para mim, então fui para o Rio de Ondas. Pohan, que lugar lindo! Eu almocei no restaurante Casa do Rio, onde também gravei uma entrevista para o canal do Youtube “Olhar de Arqueólogo”. Aproveitei e gravei o vlog o qual cheguei a comentar aqui no #AEgípcia.
A noite jantei na Confraria da Cerveja.
Sexta-feira dei a última palestra, “Múmias: do antiquarismo à Arqueologia Funerária”. O público diminuiu em relação aos outros dias, mas ainda assim foi notável o número de gente. Ao final da minha fala e das perguntas ganhei da organização do evento algumas lembrancinhas, dentre elas… Uma CARRANCA!!! 😀 CLARO que ela irá compor algumas vezes o cenário do canal do Arqueologia Egípcia. Se brincar irá para o Descobrindo o Passado também!
No momento estava rolando uma calourada e vários alunos me convidaram para ir, mas acabei indo jantar no restaurante Picanha do Valdemir e mais tarde finalizei a noite com shots de tequila 🤗. Foi daí que nasceu esta foto aqui.
Na manhã seguinte me preparei para a minha viagem de volta para Aracaju. Se desse tempo eu teria feito minha próxima tatuagem na própria Barreiras, mas, infelizmente, não daria já que eu tinha que estar no aeroporto às 10h30.
Já viajei para muitos lugares diferentes, mas a minha estadia em Barreiras foi especial por muitos motivos desde rever meus bons amigos Fernanda e Felipe, bater um papo com alguns dos alunos da UFOB (que vi que são tão pirados quanto a minha pessoa 💙), conversar com os professores (eu queria ter tido uma melhor oportunidade de sentar com eles e conversar mais, principalmente porque notei que alguns têm interesse em divulgação da ciência na internet) e por ter conhecido Flapjack, o vira-lata mais maluco do oeste baiano.
Flapjack: não se enganem com este olhar meigo.
Sentirei falta de Barreiras… Exceto da poeira e do Sol de rachar (não vou mentir 😑). Então para finalizar: espero retornar em breve!