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Quando era pequena eu assistia aos raros documentários que passavam na TV totalmente encantada, e imaginando o quão incrível deveria ser fazer descobertas arqueológicas, investigar o passado e gravar documentários contando para todos o que você descobriu. O tempo passou e entrei em um curso de Arqueologia. Um ano depois dei início a um blog intitulado “Arqueologia Egípcia", porque eu queria repassar para outras pessoas o que eu aprendia na universidade, ao mesmo tempo que escrevia sobre a área que queria me especializar: Antiguidade egípcia.
O que eu nunca imaginei é que após 10 anos o AE seria um ponto de referência para tantas pessoas, que eu teria um livro publicado e estaria apresentando dois canas no YouTube dedicados a divulgação da Arqueologia. E se hoje eu acordo e ligo o meu computador para escrever algum texto ou roteiro novo é por conta de todas as pessoas que passam pelo o AE e se sentem motivadas a aprender cada vez mais sobre o passado.
Definitivamente se eu pudesse voltar no tempo e contar tudo isso para aquela menina que assistia aos documentários totalmente deslumbrada duvido muito que ela acreditaria.
É a Arqueologia! É ela quem me motiva todos os dias!
Meu nome é Márcia Jamille e sou bacharel e mestre em Arqueologia pela Universidade Federal de Sergipe. Minha especialização é em história da Antiguidade Egípcia e Arqueologia de Ambientes Aquáticos. Graças a isso sou pesquisadora associada do Laboratório de Ambientes Aquáticos da UFS. E estou buscando experiencia em Arqueologia das Práticas Mortuárias. Também faço parte do selo ScienceVlogs Brasil, a maior rede de divulgação científica no Youtube brasileiro e sou uma das ganhadoras do prêmio YouTube NextUp (2018).
Embora o site Arqueologia Egípcia exista desde 2008 e o canal estar de fato ativo desde 2014, nenhum dos dois se sustentam com os próprios pés. Todas as despesas com eles, tais como pagamentos de mensalidades, anuidades e compras de equipamentos como microfones, câmeras, etc, saem do meu bolso ou de familiares.
Porém, ambos estão crescendo muito e está cada vez mais difícil de mantê-los. Por conta disso já pensei várias vezes em me desfazer ao menos do site. Só não desisti de fato porque ele tem sido o foco de estudo e curiosidade de muitas pessoas.
O canal é outro problema: ao contrário do que muitos acham, criar vídeo para a internet não é nada fácil, em especial aqueles com conteúdo científico. Precisamos fazer pesquisas (em textos que muitas vezes estão em outras línguas), criar roteiros, editar os vídeos, etc. Um vídeo como o “Arquitetura no Egito Antigo”, por exemplo, precisou de meses dedicados às pesquisas e elaboração do roteiro, três dias de gravações e a edição de mais de 5 horas de material. Sem contar a elaboração das maquetes. No final lançamos um vídeo com 20 minutos de duração no dia 29 de outubro de 2016. Apesar de meses de organização e trabalho, sabe quando de retorno financeiro que este vídeo rendeu até o dia 22/06/18? $5,57... De acordo com a cotação do dólar no momento: cerca de R$22,00.
Definitivamente gravar vídeos para o YouTube não é rentável e sempre precisamos tirar dinheiro dos nossos bolsos para manter tudo no ar, ou seja, às vezes ficamos no prejuízo. O que chega de graça para vocês é totalmente dispendioso para a gente e particularmente cansativo para mim. Imagine o que é trabalhar praticamente de graça, todos os dias.
Vídeos de ciência são extremamente necessários, mas não é fácil colocá-los no ar.
“Vejo coisas maravilhosas, cintilantes de ouro”
Em 1922 um arqueólogo inglês chamado Howard Carter realizou a descoberta arqueológica da sua vida: encontrou a tumba praticamente intacta de um faraó chamado Tutankhamon. Mas, ele não fez isso sozinho. Carter tinha o conhecimento científico e a vontade de trabalhar em algo novo, porém, não tinha dinheiro. Foi aí que entrou o seu apoiador, o Lorde Carnarvon, que tinha dinheiro e a vontade de investir em algo. Se o Carnarvon não tivesse acreditado em Carter muito provavelmente esperaríamos ainda algumas décadas para ver aquela que se tornaria uma das descobertas arqueológicas do século.

Hoje em dia é assim também: alguns cientistas ainda precisam que alguém acredite em seus trabalhos para que eles possam ir para frente. O apoiador pode ser o governo, uma instituição ou pessoas comuns como eu ou você. Sim! Você que acredita na ciência e pode ajudar um pouco seja compartilhando descobertas científicas em suas redes sociais ou financeiramente.
E mesmo que você não queira ou não possa apoiar todos os meses, pode fazer somente 1 doação e cancelar no mês seguinte. Não tem problema!
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