Por: Márcia Jamille Costa | @MJamille
Arqueologia no Egito, hoje, é realizada sob os auspícios do Ministry of State for Antiquities (MSA), onde entra o Supreme Council of Antiquities (SCA), que antes era somente um conselho vinculado ao Ministério da Cultura.
Chamado em seus primórdios de Service des Antiquités e fundado em 1858 pelo o arqueólogo francês Auguste Mariette (1821 – 1881), este órgão do governo mudou de nome cinco vezes ao longo da sua existência sendo:
- Service des Antiquités criado em 1858
- Egyptian Antiquities Organization a partir de 1971
- Supreme Council of Antiquities a partir de 1993
- Ministry of State for Antiquities em 2011
- Supreme Council of Antiquities novamente em 2011, mas dentro do Ministry of State for Antiquities, não mais do Ministério da Cultura.
Embora possua desde o seu início a tarefa de salvaguardar os artefatos egípcios em segurança, este serviço foi um fruto do imperialismo europeu, tendo como seus diretores gerais os franceses até o ano de 1953, quando o primeiro egípcio, o Mostafa Amer, assumiu o cargo.
Com a chegada da Primavera Árabe no Egito em 2011 ocorreu varias nomeações e exonerações no SCA/MSA e atualmente (2013) está ocorrendo por parte do governo provisório uma tentativa de extinção do Ministry of State for Antiquities e a devolução do Supreme Council of Antiquities para o Ministério da Cultura.
O MSA possui em todo o Egito escritórios regionais, criados para atender a fiscalização de todas as escavações arqueológicas no país. Os fiscais designados para a missão são arqueólogos nativos cujo objetivo é supervisionar o trabalho de campo realizado pelas missões de Arqueologia, as quais em sua maioria são estrangeiras.
Link externo:
Supreme Council of Antiquities (SCA)