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Estudar o Egito Antigo no Brasil é difícil, mas não impossível

/ Histórias Curiosas, Vídeos sobre o Egito Antigo / Por Márcia Jamille / 1 de novembro de 2017

Por Márcia Jamille | @MJamille | Instagram

O Egito Antigo é alvo de muito fascínio ao redor do mundo. Diferentes pessoas advindas de diferentes culturas sempre se encantam pela terra dos faraós e consomem diversos materiais sobre o tema. Entretanto, entre alguns o amor a esta antiga civilização vai além e vira o desejo de se tornar uma profissão.

Existe uma disciplina chamada Egiptologia, que trata do estudo do passado egípcio (dando maior destaque aos períodos anteriores a dominação romana). Sumariamente europeia, ela nasceu após a invasão napoleônica em 1798, sendo desenvolvida após a decifração dos hieróglifos egípcios por Jean-François Champollion (1790-1832). Foram então os franceses e paralelamente os ingleses quem, a priori, monopolizaram os estudos do passado egípcio seja possuindo as maiores cadeiras de Egiptologia, ou comandando as principais missões de Arqueologia do país. O Serviço de Antiguidades por exemplo, que atualmente atende por Supremo Conselho de Antiguidades (e que está dentro do Ministério das Antiguidades) foi criado em 1858 e até 1953 sua direção esteve nas mãos de franceses.

The Golden Mummy

Mas, com os últimos desenvolvimentos da disciplina o comando do estudo da Egiptologia tem saído da Europa e ido para potências americanas tais como Estados Unidos e Canadá e orientais, a exemplo do Japão. E somado a isto está o investimento em educação por parte de países em desenvolvimento, levando cada vez mais jovens a se interessar em seguir o seu sonho em uma carreira na Egiptologia.

P1010728

Sem título

Egiptólogos em ação.

Contudo, para aqueles que vivem em países que não possuem uma cadeira na área, a exemplo do Brasil, seguir esse interesse profissional está mais para um sonho do que realidade. Isto porque não dependem somente de fatores sociais, mas de professores disponíveis ou dispostos a orientar. Assim, é possível entender a pressão para que o aluno procure por universidades estrangeiras.

Ainda demorará alguns anos para que o Brasil tenha uma cadeira em Egiptologia. Felizmente alguns passos já estão sendo dados como a realização de cada vez mais cursos de extensão e palestras voltadas não só para acadêmicos, mas também para o público curioso. Assim como  mais conclusões de cursos defendidas, artigos publicados e o mais notável: trabalhos que estão saindo do eixo Rio de Janeiro/São Paulo. Sem contar as participações em escavações em sítios arqueológicos egípcios (neste caso para quem tem interesse na Arqueologia).

Egyptology

O estudante brasileiro em uma graduação ou em um mestrado interessado em trabalhar de forma acadêmica o Egito Antigo encontrará várias dificuldades em seu caminho. E certamente no futuro não trabalhará diretamente na área, dependendo assim da sua formação base como historiador ou arqueólogo. É a realidade pura e simples. Alguns tentaram realizar o seu sonho e outros desistirão por conta das dificuldades financeiras, ou da ausência de apoio por parte da família ou mesmo de seus próprios pares.

Egyptology

Parece que estou criando um cenário pessimista, mas, o que eu quero realmente com este texto é que vocês estudantes mantenham os pés no chão. Nos últimos anos pessoas na TV e na internet têm tentado nos vender a ideia de que se você for perseverante e trabalhar duro conseguirá realizar os seus sonhos. Entretanto, existe certa mentira aí. Sonhos não se realizam somente com suor e lágrimas, infelizmente necessitam também de capital e suporte dos pares. Sem contar os muitos “nãos” no meio do caminho. Por isso, caso queira se aventurar em estudar academicamente o Egito Antigo no Brasil lembre-se que terá que tratar com diferentes situações a curto ou a longo prazo desde dificuldades financeiras a ausência de auxílio.

Mesmo sabendo disso você quer tentar? Se sua resposta é “não” nós que estamos nesta batalha há mais tempo entendemos totalmente. O meio acadêmico não é fácil o por vezes pode ser um território tóxico. Mas, se for sim: bem-vindo! Você possivelmente passará por momentos ruins, mas tente ter um grupo de apoio. O meu está sendo a minha família, alguns amigos e professores. Qual seria o seu?

 

Para saber mais:

No canal do Arqueologia Egípcia existe uma playlist onde respondo questões dos leitores. Já respondi algumas relacionadas com a Egiptologia. Se for do seu interesse clique aqui para assistir ou veja abaixo:

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A Autora:

Márcia Jamille é arqueóloga especialista em antigo Egito. Administradora do site Arqueologia Egípcia. Atualmente grava para o Arqueologia pelo Mundo e Nerdologia.

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