Por Márcia Jamille | @MJamille | Instagram
No mês de novembro, a revista Superinteressante lançou uma edição especial denominada “Coleção Grandes Mistérios: Civilizações Perdidas (Edição 3)”, com uma capa bem diferente que mostra a deusa Athena de duas formas, uma como “humana” e outra transformada em uma ruína arqueológica submersa (clique aqui para ver em vídeo). Dentre várias matérias que apresentam conclusões, palpites de teorias e apresentações de sítios arqueológicos, está o texto “Faraós Negros”, de Iuri Ramos.
A matéria fala sobre os faraós kushitas, também chamados de “Faraós Negros”, que reinaram durante o Terceiro Período Intermediário. Estes homens, advindos de Napata (na Núbia; atual Sudão) e que abriram a 25ª Dinastia, como bem salienta a matéria, por muito tempo foram ignorados dos debates egiptólogos não só por pertencerem a um período histórico com muitas lacunas, mas por justamente não terem sido tratados seriamente, especialmente devido à visão racista que preferia ignorar estes anos a estudar uma dinastia de faraós de pele escura.
O artigo é curto, sendo somente uma página, mas resume bem este momento, embora teria sido também interessante ao menos comentar um pouco acerca da importância do papel das “Divinas Adoradoras” para o estabelecimento de núbios no poder.
Acredito que não existe o que se dizer do texto – é afirmado que o faraó Taharqa foi citado na Bíblia, mas como não tenho informações não posso comentar acerca -. Sinceramente está ótimo e em complemento acredito que a imagem que ilustra a matéria ficou sensacional.
Revistas de novembro que serão comentadas: