Por Márcia Jamille | @MJamille | Instagram
As redes sociais são de grande auxilio na preservação de artefatos e sítios arqueológicos. Graças ao ativismo online o mundo soube de crimes contra o patrimônio tais como o caso da cola na barba da máscara funerária do faraó Tutankhamon ou o grafite feito por um garoto chinês em Luxor.
Esta semana (12/07/2016) foi a vez de uma imagem publicada no Facebook por um egípcio chamado Karim El Fawwal, um cidadão comum que ao passar pelo Museu Egípcio do Cairo se deparou com a seguinte cena inusitada:
Foto: Karim El Fawwal.
Na sua publicação ele questiona o que estava ocorrendo, afinal, os objetos são parecidos com os artefatos retirados da KV-62, tumba do faraó Tutankhamon. A fotografia gerou muita comoção, despertando a revolta por parte de muitos internautas. Contudo, para a tranquilidade de Karim El Fawwal e vários outros usuários, alguns pesquisadores entraram em contato com ele e esclareceram que se tratam de réplicas que estavam sendo levadas para um salão de exposição.
O que Karim El Fawwal fez foi o correto: ele e nem a maioria da população é capaz de identificar o que é um artefato arqueológico e o que é uma cópia, então expôs o ocorrido para os demais na espera por esclarecimentos. Não existe problema algum em questionar a atitude do seu governo em relação a como ele trata (ou deixa de tratar) o patrimônio.
O Ministry of Antiquities também respondeu ao Karim lançando uma breve nota de esclarecimento e mais tarde um convite para a população conferir a nova exposição (que será inaugurada amanhã). Também aproveitou e postou fotos das réplicas em seus novos lugares:
Foto: Ministry of Antiquities.
Foto: Ministry of Antiquities.
Foto: Ministry of Antiquities.
Foto: Ministry of Antiquities.
Convite para a exposição.