Por Márcia Jamille | @MJamille | Instagram
Sítios arqueológicos às vezes podem proporcionar grandes surpresas. Foi o que ocorreu no Egito em 1920, quando ao final de uma tarde de trabalhos do Museu Metropolitano de Arte de Nova York em uma tumba de Deir el-Bahari, a TT280 (pertencente a um homem chamado Meketra), uma descoberta inusitada foi feita: uma câmara oculta com várias maquetes representando cenas da vida cotidiana no Egito estava escondida atrás de uma parede.
Eram imagens retratando embarcações e seus tripulantes, casas de abate, casas de tecelagens, jardins, etc. Nas palavras do próprio arqueólogo responsável pela missão, o Hebert Winlock, era “uma infinidade de figuras de homenzinhos brilhantemente pintados que faziam isso e aquilo”. Conto um pouco sobre a história da sua descoberta no vídeo “Maquetes da época do Egito Antigo: A tumba de Meketra” daqui do Arqueologia Egípcia. Nele vocês conhecerão as circunstancias da descoberta, danos presentes nas peças e algumas curiosidades:
Frescor milenar:
Uma das coisas que mais chama a atenção nestes objetos é a sua incrível conservação, como vocês poderão conferir nas imagens a seguir:
Não se sabe qual o sentido destes artefatos. Alguns pesquisadores sugerem que tenha alguma aspiração religiosa, como uma tentativa de transmitir o que foi representado nas maquetes para o além-vida do Meketra. Já outros acham que era somente fruto de alguma coleção e que Meketra queria levar consigo.
Fonte integral deste post:
DERSIN, Denise. A história cotidiana às margens do Nilo (Tradução de Francisco Manhães, Marcelo Neves, Carlos Nougué, Michael Teixeira). 1ª Edição. Barcelona: Folio, 2007.