Um cachorro foi flagrado no topo da pirâmide do faraó Khufu, mais conhecida pelo seu nome grego, Queóps, em um vídeo que está chamando a atenção de internautas e especialistas em arqueologia ao redor do mundo. A gravação foi publicada por Marshall Mosher, um turista que compartilhou o momento em seu perfil no Instagram. A pirâmide, com mais de 140 metros de altura, é uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, e ver um cachorro em seu topo é algo que poucos poderiam imaginar.
O vídeo viral mostra o cão tranquilamente explorando o cume da estrutura, que é um importante Patrimônio Mundial da UNESCO. Para nós, humanos, escalar essa pirâmide seria uma tarefa muito cansativa, mas para esse cachorrinho parece ser apenas mais um monte para brincar. O fato de o cachorro estar tão à vontade em um local tão difícil de acessar causou surpresa, e muitos se perguntaram como ele chegou até lá:
Em entrevista, Marshall Mosher explicou que o motivo pelo qual o cachorro estava no topo da pirâmide era inesperado: ele estava envolvido em uma briga com pássaros que sobrevoavam o local. No dia seguinte, Mosher retornou ao local na tentativa de encontrar o animal novamente, mas o cachorro já havia descido. Segundo relatos, ele foi visto descendo a pirâmide com surpreendente agilidade, algo que a maioria dos humanos não conseguiria fazer sem grande dificuldade (embora eu tenha assistido ao vídeo onde é alegado que é o mesmo cachorro, mas, para mim, não é o mesmo animal).
A escalada nas pirâmides de Gizé é atualmente proibida e considerada ilegal devido aos riscos à integridade das estruturas e à segurança dos indivíduos. Mesmo assim, casos de turistas que desrespeitam essa regra ainda são registrados. No entanto, as autoridades egípcias parecem ter um olhar mais complacente para visitantes de quatro patas que, como esse cão, simplesmente seguiram seus instintos.
Cães e sítios arqueológicos: uma convivência de séculos
Embora inusitada, a presença de cães em sítios arqueológicos egípcios não é uma novidade. Muitos desses animais vivem em áreas próximas a ruínas históricas e antigos cemitérios há séculos, alimentando-se de restos deixados por turistas ou caçando pequenos animais. Essa prática remonta aos tempos antigos, quando chacais e cães selvagens habitavam as necrópoles egípcias, que eram antigos locais de sepultamento.
Para muitos, a imagem desse cachorro explorador é uma lembrança de que, embora os humanos tenham construído esses monumentos para resistir ao tempo, os animais que habitam seu entorno também fazem parte dessa história viva.