Por Márcia Jamille | Instagram | @MJamille
O complexo de templos de Philae é alvo de visitas turísticas desde o século XIX e embora as construções mais antigas do local sejam atribuídas a Nectanebo I, foram encontrados indícios arqueológicos relacionados com o reinado de Taharqa.
Os templos, votivos principalmente à deusa Ísis, funcionaram muito além da queda do Período Faraônico e os últimos momentos do uso da escrita hieroglífica foram encontrados lá, estando o registro datado de 394 d. E. C. Posteriormente, cristãos abriram igrejas no local.
Com a construção da Baixa Represa de Aswan no Nilo no início do século XX, os templos da ilha de Philae passaram a ficar parcialmente submersos grande parte do ano, até que na década de 1970, durante a construção da Represa de Aswan, os edifícios foram retirados da ilha original e transportados para a ilha vizinha, Agilkia, onde permanecem até a atualidade.
As fotografias históricas são de suma importância para a Arqueologia, constituindo-se como registros das mudanças paisagísticas, culturais, etc. E é graças as fotos tiradas por um homem chamado Maurice Pillet entre os anos de 1912 e 1922 (pouco tempo depois da construção da Baixa Represa de Aswan), que podemos ter uma ideia do nível alcançado pelas águas durante a inundação dos templos.
Ilha vista ao longe.
Fonte:
Archives Maurice Pillet 1912/1922. Disponível em < https://www.facebook.com/media/set/?set=a.1086578788071533.1073741830.1086282524767826&type=3 >. Acesso em # de Fevereiro de 2016.