À primeira vista a civilização egípcia parece ter uma fascinação mórbida pela morte. Na verdade suas tumbas, suas múmias e seus rituais são o fruto de uma celebração pela vida e a busca por uma existência eterna.
Para os egípcios antigos a morte era uma jornada, uma transição para uma outra existência onde a vida continuava sob a forma de um espírito.
O objetivo deste curso é mostrar como, ao longo de três mil anos, as crenças e práticas funerárias desenvolveram-se em torno de uma cultura que foi a primeira a estabelecer crenças ainda hoje presentes em nossas religiões, uma idéia da imortalidade e do julgamento da alma e de Campos Elíseos para os bem aventurados.
Sobre o minicurso:
Professor | Antonio Brancaglion Jr.
Duração | 4 encontros
Dias | segundas-feiras das 20h00 às 22h00
Datas | 18, 25 de abril de 2011 e 2 e 9 de maio de 2011
Local | Fundação Ema Klabin – Rua Portugal 43, Jardim Europa
Valor | R$ 140,00 na inscrição + uma parcela de R$ 140,00
Aula 1. A morte: da dissolução do indivíduo à renovação da vida
Aula 2. Liturgia e literatura funerária
Aula 3. Os dois grandes mistérios: da “Justificação” a “Glorificação” do morto
Aula 4. Deuses e demônios: uma visão do Outro Mundo
Inscrição: Projeto Cultura
Antonio Brancaglion Jr. é professor e egiptólogo do Museu Nacional do Rio de Janeiro – UFRJ.
Texto retirado de Projeto Cultura.