Por Márcia Jamille | Instagram: @marciajamille; Twitter: @MJamille
A quem interessar o portal Back Stagebts fez uma entrevista com a egiptóloga Salima Ikram (cujo trabalho, inclusive, me ensinou muitas coisas). A matéria está em inglês, mas dando um resumo para vocês: ela basicamente fala como foi que se interessou pela egiptologia (foi durante a infância após ler um livro da Life Time sobre o Egito Antigo).
Ela também conta que foi uma das consultoras do filme “A Múmia” (1999) — embora quem tenha recebido mais destaque tenha sido o egiptólogo Stuart Tyson Smith —, e também revela que algumas das suas correções foram ignoradas, a exemplo do número de vasos canópicos retratados no filme (eles colocaram 5, mas na verdade eram 4) e o papel do escaravelho (o filme foi o maior propagador da história de que escaravelhos poderiam comer pessoas vivas, algo que desmenti neste vídeo: Escaravelhos Carnívoros no Egito Antigo?). Ela também diz que se arrepende de ter negado o convite para ir na estreia do filme em Hollywood.
E é igualmente interessante ver que ela deixa claro que trabalhar no Egito é uma questão de privilégio. É basicamente isso que é dito ao longo da entrevista, além dela falar sobre a emoção de se fazer descobertas arqueológicas e ter comentado que escreveu alguns livros sobre o Tutankhamon.
Link para a entrevista completa: https://www.backstagebts.com/interviews-recentes/salima-ikram?fbclid=IwAR19IrFMo3nTh8-ZY2dJgXqU1XjBMVXPlgwNz6weM8dBlF6-ETJpdlR64eM